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Lógica Circular

~ porque tudo acaba onde começou.

Lógica Circular

Tag Archives: ônibus

Epic

04 Sunday Dec 2011

Posted by Marcos Paulo in Experiência Pessoal, Música

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Alice in Chains, ônibus, Cacau Gomes, Delilah, Evidence, Faith No More, Falling to Pieces, Mike Patton, Paulínia, Praça XV, SWU, The Real Thing, Tom Jones, Woodpecker from Mars, Youtube

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Este artigo é a última parte de minhas aventuras na SWU 2011.

Partes anteriores:
Questão de Honra
Jornada para Paulínia
SWU
Liquidificador

ANTES

Depois que o Alice in Chains terminou, pela primeira vez no dia, a banda seguinte  não começou imediatamente a tocar. Ao invés disso, iniciou-se um interminável hiato prontamente preenchido por gritos e protestos que surgiam da platéia. A sola do meu pé doía tanto que mau podia ficar parado em pé.

O silêncio foi interrompido por um indivíduo envolto na bandeira de Pernambuco. Era o suposto poeta Cacau Gomes, que veio contar uma história desconexa sobre uma biblioteca no Recife. O público, enervado pelos atrasos, chuva (ela mesma) e pelo próprio discurso de Cacau, o “homenageou” em profusão.

Mas o pernambucano não se aperriou, e adaptou as “homenagens” a seu próprio texto. Uma pena ter acontecido deste jeito. Falta de sensibilidade da organização do evento, que abusou da paciência do público e colocou o artista “no fogo”, num momento onde a audiência claramente não estaria receptiva.

DURANTE

Boa sorte a Cacau Gomes e sua biblioteca (se é que ela existe mesmo), mas o importante é que depois disso ele se despede apresentando o FNM, que FINALMENTE entra no palco, ainda sem Mike Patton (vocalista) tocando Woodpecker from Mars, música instrumental do álbum The Real Thing.

A música é interrompida na metade para a entrade triunfal de Mike, cantando Delilah, de Tom Jones. Sempre foi uma tradição da banda, em seus shows, fazer medleys totalmente inesperados de sua música com a de outros artistas. Finda a interrupção, Woodpecker segue até o fim.

Os integrantes, para homenagear o Dia da Umbanda, vieram caracterizados de pais de santo, e Mike Patton veio de Zé Pilintra. Mas as demonstrações de apreço por nossa cultura não pararam por aí, durante todo o show eles falaram bastante em português, teve até poesia com Patton e Cacau Gomes.

Mas a maior surpresa foi cantar uma música inteira (Evidence, do álbum King for a day… fool for a lifetime) em um razoável português. Além disso Mike Patton também mandou uma mensagem para o seu Palmeiras e, quando outro integrante agradeceu ao povo de São paulo, corrigiu: “São Paulo não, Paulínia”.

A íntegra do show você assiste no vídeo do Youtube que ilustra o artigo. Quanto a mim, tudo o que eu guardei de energia ao longo do dia eu botei pra fora nas primeiras músicas. Nesse momento a hélice do liquidificador fui eu, pulei mais que todo mundo e trombei mais que todo mundo.

No final, meu gás acabou e perdi proximidade do palco. Cheguei até a temer não aguentar a próxima agitação e ser derrubado e pisoteado, resolvi então ir comer e assistir o finzinho do show pelo telão mesmo. Foi ao sair que pude ver o quão cheio estava a lugar, tendo de pedir licença para setenta mil pessoas.

DEPOIS

Finalmente pude ir ao banheiro, e assisti o bis comendo e tomando refrigerante. O público ficou um pouco frustrado pela ausência de Falling to Pieces, um dos maiores sucessos da banda, mas para mim não fez diferença, gosto de todas as músicas e até prefiro que toquem as menos conhecidas.

O ônibus partiu menos de uma hora depois do fim do show, ele me deixou na Praça XV e já estava em casa por volta do meio dia do dia 15. Por causa do incidente dos biscoitos, que espalharam na mochila e misturaram com a água infiltrada da chuva, tudo de papel estragou e o resto teve de ser lavado.

No dia seguinte, a sola do meu pé descascou que nem uma cobra. A chuva também cobrou o seu tributo, e fiquei gripado e sem voz pelo resto do mês. Mas a aventura valeu a pena, e eu faria tudo de novo. Aliás, talvez eu faça mesmo, já que 2012 terá uma nova SWU, outra vez em Paulínia.

The End?

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SWU

20 Sunday Nov 2011

Posted by Marcos Paulo in Experiência Pessoal, Música

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ônibus, Black Rebel Motorcycle Club, Duff McKagan, Eu quero ver o oco, Faith No More, Guns N' Roses, Loaded, Paulínia, Raimundos, resende, roseira, SWU

Pça de alimentação
Pça de alimentação
Entrada
Forum ambiental

Visão geral
Capas de chuva
Palco

Este artigo é a terceira parte de minhas aventuras na SWU 2011.
Partes anteriores:
Questão de Honra.
Jornada para Paulínia.

Acho que foi a primeira vez que consegui dormir em uma viagem de ônibus, a poltrona era muito confortável. A caminho de Paulínia fizemos duas paradas: em Resende (RJ) e Roseira (SP). Adoro essas paradas, é tudo muito bom e muito bonito, e se não fosse tão caro eu compraria mais souvenirs.

O interior de São Paulo é bonito de se ver, ruas limpas e bom comércio, pena que não deu para passear pela cidade. O ônibus deve ter chegado ao local do evento por volta de 11h. Como sabia que lá dentro tudo seria muito caro, resolvi comer no Shopping de Paulínia, que ficava ao lado.

Não sei ao certo o quão movimentada costuma ser aquela praça de alimentação, mas suspeito que nos dias do festival as lanchonetes lavaram a égua. Não consegui lugar para sentar, estava sozinho e não tinha quem guardasse para mim,  acabei desistindo e almocei em pé mesmo.

Saindo do banheiro do segundo piso, uma série de pegadas marrons assustava. “Não pode ser, deve ser lama” pensei. Ao abrir a porta uma cena digna do nono círculo do inferno de Dante, rock n’ roll. Acabei ficando 20 minutos na fila do banheiro do primeiro piso, ainda bem que tinha outro banheiro lá.

Era proibido entrar com guarda-chuva no festival. Soube que lá dentro se vendia umas capas de chuva super vagabundas por R$20,00. Acabei comprando uma tão vagabunda quanto por R$10,00 no camelô, sendo que era transparente enquanto a “oficial” era azul.

Fiquei na fila de entrada mais de meia hora e debaixo de muita chuva (olha ela aí outra vez). Tive minha mochila revistada e entrei. Tinha lido que na SWU o chão era asfaltado. Na verdade só tinha asfalto no espaço entre os palcos, o resto da área era o tradicional gramado pisoteado de shows afins.

No caminho dos palcos, muitos quiosques de comida, bebidas e souvenirs. Como sempre tudo era muito caro, a barraca oficial vendia camisetas por incríveis R$80,00! Passei apenas olhando e tirando fotos, tinha também um terceiro palco (New Stage) que estava fadado ao abandono.

Chegar aos palcos principais foi uma caminhada e tanto, o fiz junto a centenas de pessoas e ao som de Eu Quero Vero o Oco dos Raimundos, que se apresentavam. Quanto mais perto chegava, mais alto ficava e mais detalhes se revelavam. Foi um momento mágico, o segundo melhor da “aventura”.

Os dois palcos principais tinham igual importância. Enquanto uma banda se apresentava em um, o outro era preparado para a banda seguinte, de forma que a música nunca parava. O espaço entre palcos dava uma boa caminhada, mas como o público ainda era pequeno, tentei acompanhar os dois.

A seguir, no Palco Consciência, começou a se apresentar Loaded, a nova banda de Duff McKagan, ex-baixista do Guns N’ Roses. Não foi muito bom, Duff gritava “Obrigado, São Paulo” constantemente, desconhecendo estar em Paulínia. Só valeu por algumas músicas do Guns que a banda mandou.

Depois, novamente no Palco Energia, foi a vez do Black Rebel Motorcycle Club. Dessa banda vi pouco, pois fui comprar um refrigerante e bebi comendo os biscoitos da Praça XV. O interior de minha mochila virou um pântano de água da chuva que infiltrou misturada com biscoitos que caíram do pacote.

Nesse momento percebi um problema: não parava de chegar gente e o local estava ficando cheio demais. Pelo que soube, nesse dia, foram aproximadamente 70 mil pessoas. Vi que se eu continuasse a revezar entre os shows para assistir tudo não conseguiria mais ficar perto do palco.

Assistir à distância, pelo telão, era bem pior e muito mais caro que ver pela TV. Para ver o Faith No More de perto vi que teria que ficar no Palco Energia, mas em compensação perderia metade das bandas, que iam se apresentar no Palco Consciência. E agora, o que fazer?

To be continued…

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Jornada para Paulínia

15 Tuesday Nov 2011

Posted by Marcos Paulo in Experiência Pessoal, Música

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Alerj, ônibus, caravana, Faith No More, Paulínia, Praça XV, Smartphone, SWU

Prédio da Alerj
Estátua
Gente chegando

Já cheio
Mendigo em “casa”
Chegam os ônibus

E chega o dia 13 Novembro, véspera da SWU. O ônibus para o evento tem saída marcada para as 1h da manhã a partir da Praça XV, no centro do Rio de Janeiro. Eu preparo a minha mochila e saio de casa com boa antecedência, por volta de 22h. Sei que é cedo, mas não quero correr nenhum risco.

O CAMINHO

É só eu pisar fora de casa que começa a chuva, que virá a ser personagem recorrente desta história. Tive de esperar um pouco, pois o ponto da Dutra que é próximo de minha casa é mal iluminado e os motoristas não gostam de parar lá à noite. Finalmente pego um ônibus que vai direto para a praça.

A chuva fica violenta e, chegando na Avenida Brasil, as ruas já estão começando a alagar. Minha melhor decisão foi sair naquela hora, mais um pouco e as vias ficariam intransitáveis. Eu tentei tirar fotos da enchente de dentro do ônibus, mas sem iluminção elas não saíram direito.

NA PRAÇA XV

O ponto final do ônibus é exatamente no terminal rodoviário da praça. Eu estava tranquilo, pensava que a saída dos ônibus seria exatamente a partir dali. Estranhando a falta de movimentação, perguntei aos despachantes se sabiam algo sobre a excursão, nenhum deles fazia a mínima idéia.

Sou forçado a ligar para a agência de turismo para obter detalhes, pois a praça é imensa e o centro do Rio, de madrugada, não é lugar para se passear. Na verdade, eu tinha medo de expor meu caríssimo smartphone naquele lugar e hora, mas como não restava opção, liguei para o meu contato.

“A saída é partindo do prédio da Alerj“, disse ela. Mais uma vez tento me orientar com a ajuda dos despachantes, sem sucesso. Nenhum deles sabia como chegar no tal prédio, muito menos o punhado de pessoas que ali esperava seu ônibus ou exercia outra atividade.

Parti então para o momento mais perigoso de toda a minha aventura: cruzei a Praça XV deserta, à meia noite e debaixo de chuva à procura de um prédio que eu não fazia idéia onde ficava. Talvez a chuva tenha sido até sorte, debaixo dela eu, perdido que estava, não chamava atenção indesejável.

Em meio a toda escuridão, vislumbrei um ponto de ônibus em uma esquina onde uma barraquinha vendia biscoitos e alguns trabalhadores tentavam ir para casa. Me informei com o camelô, que finalmente apontou a estátua do Tiradentes dizendo que meu destino era em frente a ela. Comprei dois pacotes de biscoito.

ALERJ

Sim, eu conhecia o prédio da Alerj, Já tinha passado em frente centenas de vezes, só nunca prestei atenção no nome. Não fossem as circunstâncias adversas, o teria achado  sem maiores dificuldades. Mais um belo exemplo da arquitetura do centro da cidade que admiro tanto.

Fui um dos primeiros a chegar, quem lá estava se abrigava da chuva na entrada do prédio, única parte coberta. O espaço não demorou a ficar cheio, pois na verdade a caravana para o festival de Paulínea contava com dez ônibus, sendo que o meu seria o décimo.

Uma situação insólita, das mais dignas de figurar em meus relatos, ocorreu neste momento: um mendigo chegou em frente à porta, pediu licença (de certa forma expulsando quem lá estava), explicou que usava aquele espaço como “cama” fazia oito anos, colocou seu agasalho, deitou e dormiu.

Os ônibus, que aparentemente viriam de lugares diferentes, demoraram a chegar. Certamente por conta da chuva, que também deve ter sido o motivo de várias pessoas terem faltado. De qualquer forma esperamos até as 3h da manhã aproximadamente, quando o comboio partiu rumo à São Paulo.

A espera valeu a pena, foi o melhor ônibus em que já andei. Poltrona super confortável, ar condicionado potente e exibição de DVD. Enquanto deixávamos o Rio, a TV passava o DVD de um show do Faith No More. Sorri, sabendo que um sonho antigo estava muito perto de virar realidade.

To be continued…

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Mutante Alienígena Parasitário Apocalíptico

18 Thursday Aug 2011

Posted by Marcos Paulo in Experiência Pessoal, Saúde

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Além da Imaginação, alienígena, Arquivo X, ônibus, bicicleta, Cardiologista, Check-up, conspiração, Cthulhu, et, Mel Gibson, mutante, parasita, Sinais, The Thing

Mutante Alienígena Parasitário Apocalíptico

O ser humano é capaz de se adaptar a qualquer situação. Não existe nada tão bizarro que não se possa lidar, especialmente para quem já percorreu os caminhos que levam Além da Imaginação. Mal sabia eu que estas certezas estavam prestes a ser postas à prova.

Me dirijo à clínica para mais um exame. Pelo que me foi dito trata-se de um M.A.P.A. (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), uma caixinha que fica presa no seu cinto, ligada por uma borracha a um manguito, e que verifica a pressão arterial a cada 20-30min durante um período de 24h.

MENTIRA!

A verdade, meus amigos, é que estas caixinhas malignas guardam dentro de si embriões alienígenas. A cada dia estes são anexados a um novo ser humano para se alimentar de sua energia e roubar suas memórias. Tudo isso é parte de mais um plano diabólico para dominar o mundo.

Deixo o local devidamente ‘parasitado’. Cada vez que ele mede a pressão, assim me foi dito, devo deixar o braço em repouso. Repouso para quê? Para o monstrinho não engasgar? Além disso se você se mover durante o processo toca um alarme muito irritante. Será assim que choram os bebês no planeta dele?

Mas a criatura possui outras habilidades, e inclusive pode aplicá-las a outros organismos. Ela parece ser capaz, por exemplo, de tornar o hospedeiro invisível; pelo menos foi essa a conclusão  a que cheguei enquanto tentava voltar para casa em pé em um ônibus lotado.

Nunca tinham esbarrado, tropeçado ou pisado tanto em mim até este dia, acho que o transporte público não é um bom lugar para se estar invisível. Bom era o tempo em que se você tivesse de andar por aí carregando um ET pelo menos ganhava uma bicicleta voadora. Brindes são sempre um ótimo incentivo.

Chegando em casa outro obstáculo: diz o manual do M.A.P.A. para não tomar banho durante o período de 24h em que se passa o exame. Isso vem a fornecer mais uma pista para a verdadeira identidade de nosso hóspede: lembra aquele filme em que o Mel Gibson mata aliens hostis com um copinho d’água?

Ao invés de banho passei um paninho molhado para disfarçar e fui logo dormir, o que não foi fácil tendo um tentáculo de borracha em volta do pescoço. Falando em tentáculos, tive sonhos aterradores com uma aberração indescritível que habita as profundezas do oceano.  Será que é o papai do mutantezinho sinistro?

No dia seguinte terminou o meu martírio. Voltei à clínica e finalmente me separei da coisa, que de lembrança ficou com um pedaço de meu cérebro. Eu, por outro lado, só fiquei com esse artigo meia boca e uma habilidade jamais vista para encontrar sinônimos para ‘extraterrestre‘.

E se por acaso algum dia o seu cardiologista pedir o exame de M.A.P.A., fique sabendo que ele também faz parte de uma conspiração interplanetária para colonizar a Terra, e você não sairá impune disso. O verdadeiro significado de M.A.P.A? “Mutante Alienígena Parasitário Apocalíptico”.

***

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E se você fosse o PANDA?

28 Thursday Jul 2011

Posted by Marcos Paulo in Opinião, Publicidade

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África, ônibus, Buddy Holly, Cannes, Egito, Leão de Ouro, motoqueiros, Panda, Psicopata, Youtube

Você já deve ter visto este comercial na internet, ele foi uma febre em 2010. Foi produzido pela agência egípcia Advantage Marketing & Advertising / Elephant Cairo para os Queijos Panda e foi o primeiro anúncio produzido na África a ser agraciado com um Leão de Ouro em Cannes.

Felizes os publicitários egípcios que têm a liberdade de fazer um anúncio nem um pouco politicamente correto. Tivesse sido feito no Brasil de hoje em dia seria vítima de protestos dos mais diversos grupos que se sentiriam ofendidinhos pelos maus modos do pandinha psicopata.

Cá entre nós, quem não gostaria de ser um pouquinho igual a esse panda?       Quem precisa de super força  ou garras de adamantium quando pode se materializar na frente do seu desafeto ao som de “True Love Ways” de Buddy Holly, fazer cara de mau e sair quebrando tudo?

Eu, por exemplo, detesto os carinhas que sentam no ônibus com a perna arreganhada ocupando sozinhos dois lugares e de certos motoqueiros que andam à toda na contramão e pensam que buzina é freio. Acho que um ‘tratamento panda’ de vez em quando lhes seria bastante educativo.

E VOCÊ, se fosse o panda, para quem apareceria?

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Além da Imaginação

25 Monday Jul 2011

Posted by Marcos Paulo in Experiência Pessoal

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Além da Imaginação, ônibus, Datas, rodoviário, trabalho

Além da Imaginação

“Parecia uma segunda-feira de trabalho como qualquer outra para Marcos Paulo: acordar cedo, pegar o ônibus e ir para o trabalho. O que ele não sabia é que na estrada entre a sanidade e a loucura aguarda um ônibus que o levará a um lugar… Além da Imaginação.”

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Eu acordei tarde esta segunda, segunda-feira é sempre o dia mais difícil de acordar para o trabalho. Como de costume saí sem tomar café para ganhar tempo, chegando até as 7:50h posso tomar café com pão no trabalho mesmo.

O ponto de ônibus estava vazio, mas tive de ficar em pé porque como sempre tinha um mala em pé tapando o ângulo de visão de quem estava sentado. Já me acostumei, estou farto de pedir licença  para pessoas sem consideração.

O ônibus até que não demorou e também não estava cheio, consegui até viajar sentado. Chego na porta do trabalho e me deparo com a cara assustada de um segurança: Terá visto um ladrão, um alienígena, uma assombração?

“Marcos Paulo, cê tá maluco, hoje não tem expediente. É dia do rodoviário!”

?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!??!

Pois é, fui no médico sexta-feira e perdi o anúncio de que hoje não teria expediente. Foi um momento surreal, me senti legitimamente como personagm de um episódio de “Além da Imaginação”.

De qualquer forma um ótimo dia dos rodoviários para todos os motoristas e cobradores, enquanto é folga na administração das empresas eles têm que trabalhar em seu dia para garantir o NOSSO direito de ir e vir.

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